- Eletricidade, Eletrônica -

 Eletricidade

A Eletricidade é o movimento, usualmente de elétrons, produzido a partir de dois pontos de um condutor. É, em termos gerais, a área da Física que estuda os fenômenos causados pelo trabalho das cargas elétricas.

Essa forma de energia está presente no nosso cotidiano não só nos aparelhos eletrônicos, mas também na natureza - descargas elétricas que resultam em relâmpagos, por exemplo. A eletricidade é, atualmente, o principal tipo de energia existente.

O conceito é tão amplo que existem áreas de estudo que se ocupam cada uma de um aspecto da eletricidade:

Eletrostática: dedica-se ao comportamento das cargas elétricas sem movimento, ou em estado de repouso. A Eletricidade Estática ocorre quando o número de elétrons é capaz de gerar cargas positivas ou mesmo negativas em relação à carga elétrica dos núcleos dos átomos. Assim, quando há um excesso de elétrons em relação aos prótons, o corpo fica carregado negativamente. O contrário acontece quando existem menos elétrons que prótons, que o corpo fica carregado negativamente. Agora, se o número total de prótons e elétrons é semelhante, o corpo fica em estado eletricamente neutro.

Eletrodinâmica: ao contrário da eletricidade estática, a eletrodinâmica é, como indica o seu nome, dinâmica e, portanto, está em constante movimento. Um exemplo comum de eletrodinâmica são os raios. Para sua formação é preciso que ocorram diversas cargas com sinais opostos entre o solo e a nuvem e vice-versa ou somente entre as nuvens. Quando isso acontece, a intensidade de atração dessas cargas é tão forte que acaba gerando descargas elétricas.

Eletromagnetismo: é o ramo da física que estuda a relação entre as forças da eletricidade e do magnetismo como um fenômeno único. Ele é explicado pelo campo magnético. Faraday explicou que o campo magnético é produzido pelas cargas elétricas geradas a partir do atrito entre os corpos que, por sua vez, sofrem atração ou repulsão. É o mesmo que dizer que é possível gerar energia movimentando um ímã próximo a um indutor ou um condutor. Esse movimento faz com que os elétrons se movimentem, resultando em tensão elétrica, ou energia eletromagnética.Isso acontece em decorrência da polaridade existente à matéria de qualquer corpo: carga positiva (próton), carga negativa (elétron) e carga neutra (nêutron).

Exemplos de aplicações da eletricidade:

1. Pássaro no fio de alta tensão

Já viu aqueles pássaros que ficam no fio de alta tensão da rede elétrica e nunca tomam choque?
Porem, você sabe que se você subir no poste e tentar se pendurar no fio não vai dar certo, não é?

   

Então, o pássaro tem aquelas pernas bem próximas, gerando uma pequena ddp entre suas patas, ddp essa que não é suficiente para dar um choque no pássaro. Além disso, como o pássaro só está encostado no próprio fio, não existe uma ddp para ele tomar um choque. Agora imagine que você está subindo no poste por uma escada e tenta ir para o fio. Provável que você coloque uma mão e depois a outra. Bom, antes que você consiga colocar a segunda mão, já vai ter levado o choque. Isso porque, ao colocar a primeira mão, ainda estaria em contato com o poste ou a escada, criando uma ddp.

2. Raios

Gosta de ver os raios durante uma tempestade? E saberia me dizer como que eles são formados? Bom, dentro da nuvem existem partículas de água e gelo que ficam se atritando, deixando a parte de baixo da nuvem com carga negativa e a parte de cima com carga positiva. Fica uma coisa bem parecida com uma pilha, ou, melhor dizendo, polarizada. Enfim, no momento em que a carga chega a um ponto que o ar não consegue mais suportar (caso você não saiba, o ar é um isolante de eletricidade), a carga ioniza o ar, transformando-o em condutor. E então, temos a liberação de uma grande descarga elétrica da nuvem, que chamamos de raio. Ah, esse processo tem um termo técnico: Ruptura do Dielétrico.

Eletrônica

Podemos dizer que a eletrônica é o ramo da ciência que estuda o uso de circuitos formados por componentes elétricos e eletrônicos, com o objetivo principal de representar, armazenar, transmitir ou processar informações além do controle de processos e servo mecanismos.
Divide-se em analógica e em digital porque suas coordenadas de trabalho optam por obedecer estas duas formas de apresentação dos sinais elétricos a serem tratados.

Eletrônica Analógica:

A eletrônica analógica desenvolveu-se com o advento do controle das grandezas físicas variáveis ou não, formas oscilatórias em baixas ou altas frequências e que são utilizados em quase todos os tipos de equipamentos e quando da necessidade de manipulação das tensões e correntes existentes num circuito, formando circuitos capazes de realizar amplificações de sinais, comutação de máquinas e possibilitou a diversificação das telecomunicações que a princípio só trabalhavam com modulações de sinais.Seus principais componentes são os chamados transistores, além dos resistores, capacitores, bobinas, potenciômetros e circuitos integrados, cristais e outros. A eletrônica analógica se baseia nos princípios da lei de ohm.

Eletrônica Digital:

Na eletrônica digital este controle se faz digitalizando o sinal de controle no seu estágio de geração para evitar as variações térmicas ou de envelhecimento a que todo material está sujeito (desde o sensor até o relé final de um sistema analógico); no mais, o sinal digitalizado pode ter a forma de uma corrente pulsante cuja frequência de pulsação represente fielmente o sinal "variação de resistência por efeito da temperatura".



Referências:

https://www.todamateria.com.br/eletricidade/

https://descomplica.com.br/blog/fisica/lista-eletricidade-potencial-eletrico/
https://technologicalfuture.wordpress.com/2015/09/08/eletronica-e-sua-aplicacao/